segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sogrape Vinhos...quem sabe! sabe!

O processo de vinificação e maturação do vinho tinto

Da vindima à escolha, passando pela fermentação, prensagem e maturação. Veja neste vídeo todos os passos da vinificação e maturação do vinho tinto.


Sobre António Graça

Quando, em 1985, decidiu trocar uma formação em Engenharia Agrícola pelo então recém-criado Curso Superior de Enologia, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, António Graça estava a responder a um impulso natural, pois o vinho e toda a sua envolvente cultural e histórica sempre ocuparam um lugar de destaque numa família em que diversas pessoas, incluindo o seu Pai, trabalharam no sector do Vinho do Porto. Concluído o Curso Superior de Enologia com um estágio no laboratório enológico de Michel Rolland, onde assumiu a gestão da então nova adega Chateau Le Bon Pasteur, propriedade da família Roland em Pomerol, António Graça ingressou, em 1987, na Ferreira, na equipa de enologia de Fernando Nicolau de Almeida, logo após a aquisição da Empresa pela Sogrape. Desde então tem-se dividido entre a direcção enológica na produção de algumas marcas de sucesso, caso de Callabriga, esta exclusivamente para exportação, e as actividades mais viradas para a pesquisa científica, pelas quais revela uma especial apetência, sendo desde 2003 o responsável máximo pelo Departamento de Investigação e Desenvolvimento da Sogrape Vinhos - uma estrutura que ajudou a criar e que, nas suas próprias palavras, visa “obter vantagens competitivas pela transformação do conhecimento derivado da I&D em inovações bem sucedidas, sejam produtos, processos, organizações ou marketing que gerem valor para a empresa”. Esta actividade de investigador de António Graça estende-se à participação, em representação da Sogrape Vinhos, na Direcção da Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), um cluster apoiado pelo Estado que desenvolve uma aposta na investigação e inovação com projectos num valor total de €5 milhões, bem como na Direcção da Associação Portuguesa para a Diversidade da Videira (PORVID), entidade responsável pela gestão, em Pegões, de um pólo experimental para a preservação da variabilidade da videira. Todo este empenho nas áreas da investigação e inovação não fez esmorecer a sua paixão e talento de enólogo, continuando a coleccionar distinções com o “seu” Callabriga, de que é exemplo a nomeação, em 2010, para o prémio de Melhor Enólogo do Ano, na categoria de vinhos tintos, no prestigiado International Wine Challenge. Consumidor de livros e de música, António Graça é um estudioso das áreas que versam as relações humanas (Psicologia, Sociologia e História) e um amante das telecomunicações (é rádio-amador). Em termos profissionais, confessa a ambição de poder vir a adicionar o seu “grãozinho de areia” ao fabuloso legado histórico da humanidade no seu relacionamento com o vinho.

http://www.sograpevinhos.eu/blog/2011/12/02/o-processo-de-vinificacao-do-vinho-tinto/

Acerca de Miguel Pessanha

Quando questionado sobre qual será o seu vinho favorito dentro da gama Mateus Rosé, Miguel Pessanha tem dificuldade em decidir-se por algum em particular: “Todos têm os seus momentos, sabores e aromas. E todos partilham a grande paixão que lhes dedico em cada colheita!”, sustenta.

Nascido no Porto, em 1962, o entusiasmo de Miguel pela enologia remonta à infância. Habituado a passar fins-de-semana e férias nas quintas vinícolas da família, quando chegou a altura de escolher uma carreira tinha duas opções em mente: Medicina ou Enologia. Tendo escolhido a segunda, o futuro enólogo partiu para Bordéus, em França, onde completou os estudos com duas licenciaturas e um mestrado. Uma das suas outras grandes paixões é o mar e a prática da vela de competição, com várias participações em campeonatos europeus e mundiais.

A trabalhar para a Sogrape Vinhos desde 1988, Miguel Pessanha começou por colaborar activamente no processo de diversificação de toda a oferta de vinhos da Empresa, na altura muito centrada no Mateus Rosé, tendo em 1999 assumido, precisamente, a Direcção de Enologia da gama Mateus e dos vinhos da Herdade do Peso, no Alentejo. Uns anos mais tarde, em 2007, assumiu a coordenação das equipas de enologia da empresa, fruto da sua capacidade de organização e liderança.

Se em tempos a sua principal missão foi renovar a força do mítico Mateus Rosé e manter consistente o seu perfil, hoje o papel de Miguel Pessanha no desenvolvimento de uma gama de vinhos Mateus Rosé é ainda mais desafiante: criar cinco alternativas diferentes, com origens e estilos também distintos, que são o resultado de anos de experiência transformados em vinhos de grande qualidade e sabor.

Desafiante é também o objectivo de elevar os níveis de prestígio e reconhecimento da oferta da Sogrape Vinhos no Alentejo para os patamares superiores atingidos noutras regiões, sendo notória a excelência do seu trabalho no constante reforço da qualidade das criações da Herdade do Peso.


Acerca de Manuel Vieira

Manuel Vieira é filho de um renomado Professor de Enologia do Instituto Superior de Agronomia e assistente de importantes produtores nacionais. Cresceu, por isso, num ambiente de vinhas e adegas que sempre o cativou. Curiosamente, acabou por chegar tardiamente à Enologia, depois de ter andado a perder tempo em cursos indesejados (Técnico e Faculdade de Ciências) para agradar ao Pai, para quem ser enólogo não era carreira de futuro.

Se é verdade que chegou tarde à profissão, bem pode dizer-se que Manuel Vieira entrou pelo topo quando aceitou, em 1985, o convite para se juntar à equipa de enologia da Ferrerinha – o que significava trabalhar, entre outros, com Fernando Nicolau de Almeida e participar na elaboração de vinhos míticos como Barca Velha.

Com a aquisição da Ferreira pela Sogrape, em 1987, abriram-se-lhe as portas da região do Dão e da Quinta dos Carvalhais, onde assumiu a Direcção de Enologia em 1997.

Dois anos mais tarde, Manuel Vieira foi desafiado pela Administração da Sogrape a acumular também a responsabilidade pelos Vinhos Verdes (Gazela, Quinta de Azevedo e Morgadio da Torre), situação que ainda hoje se mantém.

Fã incondicional dos vinhos do Dão, a obra deste consagrado enólogo à frente da Quinta dos Carvalhais tem sido considerada fundamental para a revitalização dos vinhos desta região com tão ricas tradições, inspirando outros produtores com as múltiplas inovações introduzidas.

Movido por um grande gosto pela pesquisa, adora ler, e pelas experiências, passa longas horas na adega a dar largas à sua criatividade, sempre em busca de um caminho diferente ou de um lote perfeito. Autor de vários vinhos novos de sucesso, como o Colheita Tardia, o Espumante Rosé ou o Único, Manuel Vieira tem uma especial empatia pelo Quinta de Carvalhais Encruzado, um vinho branco muito aplaudido que representa um desafio pioneiro na região, recorrendo à fermentação em barrica ao estilo borgonhês.

Manuel Vieira tem uma ambição que é também uma certeza: “O Dão vai voltar a estar na moda!”
 

Acerca de Luís Sottomayor

Quando entrou, em 1989, na equipa de enologia liderada por mestre Fernando Nicolau de Almeida, Luis Sottomayor sabia que estava na casa certa para poder participar na produção dos melhores vinhos do Douro. Hoje, reconhecidas as suas capacidades e comprovada a qualidade do seu trabalho, dirige a equipa de Enologia da Casa Ferreirinha e de todas as marcas de Vinho do Porto da Sogrape Vinhos, responsabilidade que assumiu em Janeiro de 2003.

Autor do Barca Velha, Luís manifesta um enorme orgulho por ter a possibilidade de dar continuidade a uma história sem igual no mundo do vinho, enaltecendo a ousadia e a criatividade daqueles que, sem a ajuda das condições tecnológicas actuais, logravam produzir vinhos de excelência que desafiam o tempo.

Natural de Moreira da Maia, casado e pai de três filhos, Luís Sottomayor tem uma completa formação académica que inclui cursos de Enologia pela Universidade de Dijon, na Borgonha, e pela Universidade Charles Sturt, na Austrália, para além de uma pós-graduação em Enologia pela Escola Superior de Biotecnologia do Porto.

Sustentando que o segredo dos grandes vinhos assenta na paixão daqueles que escrevem a sua história nas vinhas e nas adegas, Luís gosta de sublinhar o esforço que é feito na Sogrape Vinhos para preservar e engrandecer a herança recebida de grandes e prestigiadas marcas, através da conjugação dos valores da tradição com os anseios e as tendências que se desenham para o futuro.

Adepto confesso de futebol, Luís Sottomayor dedica alguns dos seus tempos livres ao rugby, à equitação e à caça.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

SABORES DESAGRADÁVEIS NO VINHO...

Lutando contra sabores desagradáveis no vinho.

Cientistas na Austrália sequenciaram o genoma da brettanomyces, uma levedura responsável pela produção de sabores indesejáveis ao vinho. Eles esperam que a descoberta possa ser usada para eliminar problemas de vinificação.
A brettanomyces pode estar presente em algumas vinhas, contaminando os barris ou outros recipientes de armazenagem da adega.
Quando a brettanomyces está presente no vinho em níveis suficientemente altos, ela pode produzir sabores desagradáveis, variando de couro a caça, metal ou medicinal.
Uma equipe do “Australian Wine Research Institute” - AWRI, liderada pelo pesquisador Chris Curtin, anunciou o seqüenciamento genético da Dekkera bruxellensis, a levedura responsável pelo que muitos degustadores chaman de "brett". A pesquisa foi publicada na edição de novembro / dezembro do “Wine and Viticulture Journal". Embora a brett não seja perigosa para a saúde humana, as opiniões divergem sobre se níveis detectáveis de brett possam destruir um vinho ou se pequenas quantidades possam aumentar sua complexidade. A maioria dos viticultores diz querer evitá-lo.
A AWRI, financiada pelas vinícolas da Austrália, acompanhadas pelo governo australiano, vem mantendo uma cruzada contra a brett desde o início dos anos 90, quando os pesquisadores notaram níveis inaceitavelmente altos de brett nos testes de laboratório de vinhos comerciais efetuados pela organização. Iniciaram então uma campanha educativa para mostrar aos enólogos como usar o dióxido de enxofre, manter a higiene da adega e o controlar o pH para se evitar a presença da levedura. Hoje, a Austrália já reduziu em 90% o número de vinhos infectados pela brett.
Em uma descoberta perturbadora, no entanto, testes com vinhos produzidos entre 1998 e 2005 identificaram uma espécie resistente ao sulfito em 85 por cento das amostras. "E continua crescendo", acrescentou Curtin. "Então sequenciamos o genoma e descobrimos que a brett tem um terceiro tipo de DNA. Achamos que encontramos o gene que está fazendo esta espécie ser mais tolerante ao sulfito. Se pudermos encontrar o seu calcanhar de Aquiles, poderemos proteger a indústria contra a brett".
*ATENÇÃO A DOSAGEM DE SULFUROSO...

WineSpectator, dez/11

Outros...

http://www.brettanomycesproject.com/gallery/fermentation-pellicle-photos/

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O que é PROSECCO...suas origens...etc...

PROSECCO

Prosecco (em esloveno Prosek) é uma casta de uva branca da família da Vitis vinifera, originária da região do Veneto, Itália. Seu nome também identifica o vinho branco espumante em cuja produção é empregada.[1]




Apenas duas regiões tem direito a denominação de origem controlada as vilas de Valdobbiadene e Conegliano. Vinhos de outras partes do Veneto são classificados com indicação geográfica típica. podemos também mencionar o fato de que os espumates indentificados como prosecco de outros produtores fora da região delimitada, ultiliza a uva glera, que é uma casta branca, antes também chamada de uva prosecco, a mudança de nome ocorreu porque os produtores da região de valdobbiadene patentiaram suas técnicas e métodos de produção, não permitindo assim que outras vinicolas fora das regiões demarcadas ultilizasem o nome de proseco.





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  Prosecco
Espécie:
Outros nomes:
Verdiso (Itália)
Origem:
Cultivo:
Itália
Cor da uva:
branca
 
branco





DICAS...CADA MACACO NO SEU GALHO...OU CADA UVA NO SEU CACHO...RS...



Champagne:

é o rei leão dos espumantes, está no topo da pirâmide destes vinhos, até no preço. São mais intensos, ricos e de paladar apurado, com aromas que lembram panificação, às vezes de cor mais para o dourado. O espumante nasceu na região de Champagne, localizada no nordeste da França, e segue regras rígidas. As únicas uvas permitidas são: a branca chardonnay (dá finesse, notas florais e minerais), e as tintas pinot noir (frutas vermelhas e estrutura ao vinho) e pinot meunier (frutado). Estranhou o uso de tintas em champanhes? Mas é assim mesmo, são usadas tanto uvas brancas como tintas, o que dá a cor ou não a um vinho é o contato da bebida com as cascas.
Todo vinho sofre uma fermentação para transformar o açúcar da uva em álcool. Nos efervescentes, são duas. No champanhe, a segunda fermentação é feita na própria garrafa – a este método se dá o nome de champenoise, ou clássico. Além, claro, do terroir, da tradição e das uvas este método é o que dá a elegância e intensidade à bebida. Dos diferentes estilos de champanhes, os mais caros e refinafos podem ficar até dez anos repousando nas caves amtes de sair no mercado.
Champgne só em Champagne
Se topar com um espumante fora da França com o nome “champagne” gravado na etiqueta, desconfie. É a única região do planeta autorizada a usar esta designação nos rótulos. Na verdade, existem exceções que conseguiram burlar esta restrição, mas vale como regra.
Produtores importantes
Billecart-Salmon, Bollinger, Chrales Heidsieck, Drappier, Krug, Laurent-Perrier, Louis Roederer, Moët & Chandon, Pol Roger, Ruinart, Salon, Tattinger, Veuve Clicquot Ponsardin.



Crémant:

 espumante genérico francês, também elaborado pelo método clássico, produzido fora da região delimitada de Champagne, sendo que o maior volume vem da região do Loire. Costumam ter menos pressão e são mais ligeiros. Não há muita oferta de rótulos no Brasil.
Produtores importantesLouis Bouillot, Dopff au Moulin, Vigneau-Chevreau, Grandin



Cava:

outro espumante feito pelo método clássico – esqueceu o que é? Segunda fermentação na garrafa –, mas agora na Espanha, na região de Penedés, na Catalunha. As uvas são nativas: macabeo, viura (dão um toque frutado), parellada (acidez) e xarel-lo (acidez e potência). A Espanha é o segundo maior produtor de espumantes do mundo. A gigante Cordoniu coloca no mercado 130 milhões de garrafas ao ano. São facilmente encontradas nas prateleiras de supermercados e são deliciosos e potentes, vale experimentar.
Produtores importantes
Freixenet, Cordoniu



Prosecco: quem já passeou por este Blog do Vinho já sabe. Prosecco nada mais é que uma uva nativa da Itália, mais precisamente da região de Valdobbiadene e Canegliano, no Vêneto. Com ela, se faz este espumante que, ao contrário dos vinhos efervescentes anteriores, é elaborado pelo método charmat. O que é isso? Aqui, a segunda fermentação se dá em grandes tanques fechados de aço inoxidável que suportam altas pressões (a pressão do gás chega até a 7 atmosferas). Há proseccos mais refinados, eles chegam da região de Cartize, mas a grande maioria é uma bebida mais fácil, de cor mais clara e de sabor próprio. A propósito, há proseccos no mercado de grande volume bem ruins, se puder, evite. Tem prosecco no Brasil? Tem. E ao contrário do champanhe, pode ter seu nome estampado no rótulo. São frescos e honestos, uma boa opção aos italianos mais comuns.
Produtores importantes
Adami, Bisol, Mionetto e Nino Franco



Espumantes

(sparkling wines): nome genérico para todo vinho com duas fermentações. Há rótulos da Itália, da Argentina, de Portugal – em toda parte –, até a Inglaterra começou a se aventurar neste mercado. O Brasil produz espumantes premiados em vários concursos sérios e reconhecidos pela crítica internacional e nacional. O ranking promovido pela Playboy e já comentado neste blog é uma prova deste nível de qualidade. A grande maioria é elaborado pelo método charmat com bons resultados; algumas vinícolas arriscam o método clássico, nem sempre superiores ao charmat. No Brasil, além das uvas francesas chardonnay e pinot noir, é comum o uso da riesling itálico que teve boa adaptação no sul do país. Nossos espumantes se caracterizam pela boa acidez, frescor e média intensidade, um vinho de celebração, acima de tudo.
Produtores importantes
Aurora, Chandon, Dal Pizzol, Dom Cândido, Marson, Miolo, Piagentini, Pizzato, Salton, Valduga, Vallontano


Seco = brutOs espumantes e champanhes podem ser brut, sec e doux. Essas expressões nos rótulos indicam o
grau de açúcar por litro em cada garrafa. Atualmente, 80% do mercado são dominados pelo tipo brut, que é mais seco e com baixa concentração de açúcar. Sec, ao contrário do que parece, não é seco, mas levemente adocicado. Mais comum encontrar a expressão demi-sec. Doux dispensa explicações.









domingo, 30 de outubro de 2011

"VINHO DO PORTO"

VINHO DO PORTO...muita história para contar...




Vinho do Porto:
A produção é toda feita na região do Douro e o vinho é então transportado para essas caves para envelhercer e ser vendido. Para se chamar vinho do Porto, o vinho deve ser produzido na região do Douro.
 
 
Curiosidades:
1) O vinho do Porto mais comum não envelhece depois de engarrafado. Se você tem um guardado por muito tempo provavelmente ele já perdeu em qualidade. Talvez você possa usá-lo como vinagre.
2) Os vinhos mais caros e de qualidade muito superior, como os “Vintage”, podem ser guardados por mais tempo. Mas custam muito caro.
3) Os “Vintage” devem ser tomados em um ou dois dias. Já os vinhos mais comuns como o Ruby e o Tawny podem ser consumidos em até seis meses. Quatro meses para o Tawny e seis para o Ruby.
4) A diferença entre o Ruby e o Tawny é que o Ruby é envelhecido em toneis bem grandes de madeira. Um tonel tem capacidade para até 70 mil litros de vinho. Ou seja, devido ao enorme tamanho do tonel, o vinho tem pouco contato com a madeira (carvalho) e assim seu envelhecimento não é o melhor. Já os Tawnys são envelhecidos em barris de carvalho menores e em geral por mais tempo. Isso dá uma coloração mais clara ao vinho e um sabor melhor. O preço também é um pouco mais elevado, mas eu diria que nesse caso o custo compensa, pois se trata de um vinho bem mais elaborado.
5) Os vinhos do Porto com excessão das garrafas datadas são uma mistura de vinhos. Se você compra um vinho de 10 anos, quer dizer que está tomando uma mistura de vinhos de 8 a 15 anos que na média ponderada tem 10 anos.
6) Alguns vinhos são extremamente doces. Para produzir esse tipo de vinho eles interrompem a fermentação logo no primeiro dia o que faz com que todos os açucares sejam mantidos. Esses são os vinhos prediletos das mulheres. No caso da Ferreira, o vinho das mulheres se chama Lágrima. Já para a produção dos outros vinhos, a fermentação dura em torno de 3 a 4 dias, quando então é adicionada uma aguardente de 70% ao vinho.

No final da visita temos direito a uma degustação de um branco e um tinto e como não poderia deixar de ser, uma visita a loja oficial da cave.
E na loja pode comprar o cálice oficial de vinho do Porto desenhado pelo famoso arquiteto português Álvaro Siza Vieira, é um must have, ou melhor: must buy!!
O design é tradicional e moderno, com a forma clássica, mas mais alto e fechado no topo para melhor libertar os aromas. Assenta numa haste de quatro faces com uma base redonda, ligeiramente mais delgada de um dos lados, e apresenta um detalhe incrível: um pequeno recorte em forma de meia lua numa das arestas, no meio do pé, onde se encaixa o polegar, e é isso que faz a diferença nesta peça, onde junta a utilidade e funcionalidade à capacidade para encantar, como deve ser qualquer objecto de design perfeito.
 

 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

VINIFICAÇÃO-VINDIMA




Tipos de vinhos



O vinho é o suco da uva fermentado.
Depois de colhidas, as uvas passam em uma máquina, a desengaçadeira, que as separa de seus engaços.
A seguir elas vão para a prensagem, onde será extraído mosto. Ao suco extraído são acrescentadas leveduras que, durante o processo de fermentação, transformam o açúcar natural da uva em álcool, liberando gás carbônico.
Conforme o processo de fermentação, o vinho obtido poderá ser de vários tipos:
Os tintos doces não são usuais e podem ser identificados pelo teor de açúcar determinado na degustação.
As uvas que produzem vinhos de qualidade são da espécie Vitis vinífera. As mais famosas, entre centenas, são as tintas Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir, Syrah, Gamay, Tempranillo, Nebbiolo e Sangiovese e as brancas Chardonnay, Sauvignon Blanc, Semillon, Riesling, Gewurtztraminer e Malvasia. Não são saborosas para consumo como uvas de mesa.
Por outro lado, as saborosas uvas de mesa, da espécie Vitis labrusca, não produzem vinhos de qualidade. As mais conhecidas são a Niágara e Isabella.

domingo, 11 de setembro de 2011

ANALISE SENSORIAL DO VINHO???

SÓ Para SENTIREM UM GOSTINHO...
Estou meio ausente do blog ultimamente, pois estou de regresso ao Brasil, porem sem deixar de estar ligada nos assuntos do nosso querido vinho...assim que der publicarei algo legal e maior aqui...

Bom fim de domingo no Brasil...bom inicio de segunda em Portugal...minhas 2 queridas pátrias...

1-VOCE OLHA...CLARO...RSS



2-VOCE CHEIRA....BEM FUNDOOOO... COM CALMA...CONCENTRAÇÃO...



3-VOCE BEBE, ENGOLINDO OU NÃO! PEQUENAS QUANTIDADES...FICA UM POUCO NA BOCA, E SUGA UM POUCO DE AR. PARA SENTIR O AROMA RETRONASAL...




4-PERCEBA DE QUE PONTO DA LINGUA VOCE PODE IDENTIFICAR AS CARACTERÍSTICAS EM QUESTÃO DO VINHO....
 5- APROVEITE AO MAXIMO...E ME CHAME!!

SUCESSO DA FEIRA DO VINHO DO DÃO EM NELAS 2011

http://www.faroldanossaterra.net/19-%C2%AA-feira-do-vinho-do-dao-%E2%80%93-nelas-acolheu-milhares-de-visitantes/

domingo, 21 de agosto de 2011

20ª FEIRA DO VINHO DO DÃO EM NELAS-PORTUGAL(CENTRO)





Feira do Vinho do Dão
Os Vinhos do Dão

Produtores do Vinho do Dão no Concelho de Nelas

Consulte aqui os contactos dos Produtores de Vinho do Dão, sedeados no Concelho de Nelas | Aceder


História dos Vinhos do Dão

NÃO É POSSÍVEL DETERMINAR COM EXACTIDÃO QUANDO COMEÇOU A PRÁTICA DA VITIVINICULTURA NO DÃO. SABE-SE QUE É ANTERIOR À NACIONALIDADE PORTUGUESA, SENDO CLARAMENTE UM REFLEXO DAS DIFERENTES CULTURAS QUE FORMAM OCUPANDO DIVERSAS ZONAS DA PENÍNSULA IBÉRICA.

Em 18 de Setembro de 1908 uma Carta de Lei estabelece formalmente a Região Demarcada do Dão. O regulamento para a produção e comercialização dos vinhos aí produzidos surge dois anos volvidos, em 25 de Maio de 1910, com o Decreto regulamentar. Com esta decisão, o Dão torna-se a primeira região de vinhos não licorosos a ser demarcada e regulamentada no nosso país. Beneficiou de diversos factores para conseguir tal distinção:

Prestigio - Os vinhos do Dão eram comercializados a preços mais elevados que a média nacional, beneficiando dos elogios dos técnicos agrícolas da época, como António Augusto Aguiar. Além disso, os vinhos do Dão, em finais do século XIX conseguiram obter distinções nas grandes exposições nacionais e internacionais da altura em Lisboa, Londres, Berlim e Paris.

Grande Produtores - A Região do Dão beneficiava da presença de grandes produtores de vinho sendo que algumas propriedades eram vistas como pioneiras e mesmo modelo a nível nacional. Destacavam-se os nomes Casa da Ínsua, Conde de Vilar Seco, Conde de Santar ou José Caetano dos Reis.

Influência Política - Entre 18 de Setembro de 1908 (data da primeira delimitação da região) e 25 de Maio de 1910 (data de regulamentação) foi exercida uma intensa pressão social e política pelas forças sociais e políticas da região nos jornais locais e nacionais, no Parlamento, em reuniões sectoriais, etc. Contavam-se aí instituições agrícolas importantes, como os sindicatos agrícolas de Nelas e Vila Nova de Tazem ou a Liga Regional dos Agricultores da Beira. Nomes ligados ao associativismo agrícola (como Pedro Ferreira do Santos, José Caetano dos Reis ou Joaquim Paes de Brito), autarcas (como Joaquim Paes da Cunha, presidente da Câmara Municipal de Nelas) e representantes regionais na Câmara dos Deputados (como Afonso de Mello, António Pereira Vitorino, José Vitorino, Cabral Metello ou José de Matos Cid) ajudaram à demarcação da região com intervenções diversas e a vários níveis.

O Dão ficou desde sempre afamado pela produção de vinhos de mesa com um perfil muito particular: vinhos nobres, elegantes, boas escolhas para acompanhar variadas criações gastronómicas, com elevado potencial de guarda e até com algumas semelhanças com a prestigiada região francesa da Borgonha.

Já no século XIX era significativa a exportação de vinhos do Dão para França e Brasil. Todas estas características foram sendo reconhecidas e apreciadas pelos consumidores, com o Dão a assumir-se como região privilegiada no país para a produção de vinho.

Todavia, a partir das décadas de ’60 e ’70 do século XX, a produção dos vinhos do Dão foi-se deteriorando, uma vez que se começou a apostar mais no volume de produção e menos na qualidade. As adegas cooperativas dominavam o mercado e o Dão ressentiu-se de toda a orientação seguida nessa época.

Depois de uma certa “travessia do deserto”, o Dão foi retomando o caminho mais correcto, sobretudo a partir de meados da década de ’90, momento em que se começou a verificar uma melhoria muito significativa da generalidade dos vinhos da região, o que tem permitido um renascimento fantástico, muito devido ao investimento de pequenos vitivinicultores na região donde surgiram os vinhos de Quinta. Às novas práticas vitícolas e às novas tecnologias de vinificação aliou-se um espírito empreendedor de querer fazer melhor, com resultados que têm provado que as novas opções têm sido as mais correctas. Algumas das mais importantes empresas de vinho portuguesas estão representadas no Dão, somando-se inúmeros produtores privados que têm conseguido vinho de quinta de qualidade já reconhecida.


Vinhos do Dão
OS VINHOS DO DÃO APRESENTAM CARACTERÍSTICAS TIDAS COMO ÚNICAS NO UNIVERSO DOS VINHOS PORTUGUESES. BENEFICIANDO DA CONJUGAÇÃO MUITO PARTICULAR ENTRE CLIMA, SOLO E OUTROS ASPECTOS – AQUILO A QUE SE DESIGNA HABITUALMENTE POR TERROIR – SÃO VINHOS QUE TÊM NA ELEGÂNCIA E NOS AROMAS SUAVES AUTÊNTICAS MARCAS DISTINTIVAS.

Em cerca de 388 mil hectares de extensão, a Região Demarcada do Dão apresenta perto de 20 mil hectares de vinhas, espraiadas por sete sub-regiões: Sub-região de Alva (municípios de Oliveira do Hospital e Tábua), Sub-região de Besteiros (municípios de Mortágua, Santa Comba Dão e 22 freguesias de Tondela), Sub-região de Castendo (municípios de Penalva do Castelo e duas freguesias do Sátão), Sub-região da Serra da Estrela (19 freguesias do município de Gouveia e 19 freguesias de Seia, Sub-região de Silgueiros (cinco freguesias de Viseu) Sub-região Terras de Azurara (município de Mangualde), Sub-região de Senhorim (município de Carregal do Sal e Nelas).
A norte e ao centro da região encontramos solos graníticos e na parte sul solos xistosos. O clima é em larga medida condicionado pelas Serras da Estrela, Caramulo, Lousã, Buçaco, Nave e Açor que protegem as vinhas dos ventos marítimos agrestes. Juntam-se ainda os rios Mondego, Paiva, Vouga e Dão.
Perante este quadro, obtemos um clima quente e seco no verão, frio e chuvoso no Inverno. Por ano são produzidos cerca de 50 milhões de litros de vinho na região dos quais 40% a 50% são susceptíveis de obterem a Denominação de Origem controlada. Estes possuem um padrão inconfundível, onde a elegância, o bom acompanhamento gastronómico e a capacidade de envelhecimento são traços fundamentais e de especial relevo.
As castas tintas autorizadas na região são: Touriga Nacional, Aragonês (Tinta Roriz), Alfrocheiro, Jaen, Trincadeira, Alverelhão, Bastardo, Rufete e Tinta Cão; e as brancas: Encruzado, Malvasia Fina (Arinto do Dão), Bical, Cercial, Barcelo, Rabo de Ovelha, Terrantez e Uva Cão. Apesar desta panóplia de castas, a notoriedade dos vinhos do Dão deve-se, sobretudo, ao uso da Touriga Nacional, Jaen, Alfrocheiro, Aragonês e Encruzado. O caso da Touriga Nacional – tida como a casta mais emblemática do país – é sintomático, havendo vários especialistas que entendem ser o Dão o local onde esta casta melhor expressa todas as suas potencialidades.
Estes são, apenas, algumas das particularidades de uma região rica em história, em vinha e em vinho. Realçar uma tradição vitivinícola enquanto potenciadora de crescimento e desenvolvimento é claramente um dos objectivos do Dão neste novo século.


Programa Oficial
         http://www.cm-nelas.pt/portal/page?_pageid=604,19132849&_dad=portal&_schema=PORTAL

 

       


  
        
 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

FELIZ DIA DO AMIGO..COM UM BRINDE DE VINHO ESPECIAL...

VINHO & AMIGOS...uma combinação pra lá de harmoniosa...

-Reunião de amigos com Vinhos e petiscos...



-Reunião de amigos com Vinhos e massas...



-Reuniao de amigos com Queijos e Vinhos...



-Reunião de amigos com Fondue e Vinhos...



-Comer água com amigos regados a muitos bons vinhos...kkk...



FELIZ DIA DO AMIGO!!

"O vinho é o melhor lugar para se encontrar com os amigos"

domingo, 17 de julho de 2011

VINHO E DECORAÇÃO!!! Uma relação super estilosa…

VINHO E DECORAÇÃO!!! Uma relação super estilosa…


Aproveitando a semana de lançamento da Mostra de Decoração
Morar Mais por Menos em Salvador Bahia…onde temos dois ambientes de
duas queridas amigas…Melina Sousa(Quarto da Filha) e Margareth Marins(Banheiro Unisex)…porque não fazermos um apanhado de ADEGAS ESTILOSAS que venho encontrando por essa internet de meu Deus e em Revistas diversas??




CONSTRUÇÃO DE ADEGAS

O vinho - exige uma série de cuidados específicos na sua conservação…

Local - locais distantes das fontes de calor. O cômodo mais sombrio. É fundamental que a adega, independentemente das suas dimensões, tenha uma boa aeração, impedindo assim o acúmulo de umidade e o conseqüente surgimento de fungos e bolores.




Uso e dimensões - é importante definir o que se espera da adega. Se, além da armazenagem de bebidas, deseja-se que o local também se destine a reunir os amigos para uma degustação, é necessário isolar esta área de convívio da dos vinhos, uma vez que a presença constante de pessoas interfe no seu "descanso" (quatro pessoas causam um aumento de temperatura de até mais de 1ºC). As portas devem receber vedação adequada (com a colocação de fitas adesivas de borracha esponjosa nas juntas, por exemplo) e molas para o fechamento. Em relação às dimensões, num pequeno espaço de 2 x 1m chegam a caber 400 garrafas.


Materiais - para neutralizar o barulho externo, as paredes devem ser revestidas com materiais de bom isolamento acústico, como a cortiça e a espuma de poliuretano.

armazenamento - o ar quente está sempre no alto; portanto, as garrafas de vinho tinto devem ser colocadas na parte de cima das prateleiras, e, mais abaixo, as de vinho branco Existem várias formas de montá-las, mas o importante é que elas tenham uma pequena inclinação para a frente, permitindo manter o líquido em contato com a rolha, impedindo a sua evaporação e seu contato com o oxigênio.




temperatura e umidade - a temperatura é a alma e o grande segredo da adega. Ela deve ser fria (em torno de 12 a 18ºC), e as oscilações não devem ultrapassar 0,5ºC, sob pena de comprometer o processo de envelhecimento do vinho. Em locais mais quentes, a manutenção dessas temperaturas pode requerer o uso de condicionadores de ar específicos para adega, pois os comuns estão, normalmente, dimensionados para funcionar a 22ºC, temperatura altíssima para as bebidas.

limpeza - não devem ser usados produtos de odor forte, pois podem ser absorvidos pelo vinho, a longo prazo, o que alterará seu sabor. Basta água e sabão neutro ou mesmo um pano seco ou espanador.



O QUE É ADEGA CLIMATIZADA?
À primeira vista ela se parece com um frigobar, mas por dentro é um pouco mais sofisticado. Uma boa adega climatizada mantém a temperatura precisa, constante e regulável. Alguns modelos têm até nichos com temperaturas diferentes, uma para cada tipo de vinho.

Outras características são: controle de trepidação a humidade, além de sistema de ventilação interna antimofo. Dependendo do modelo podemos encontrar também fechadura e alarmes, que avisa se a temperatura subir ou se a porta for esquecida aberta.

ADEGAS EM MINIATURA de Monica Terra Lima