O processo de vinificação e maturação do vinho tinto
Da vindima à escolha, passando pela fermentação, prensagem e maturação. Veja neste vídeo todos os passos da vinificação e maturação do vinho tinto.
Sobre António Graça
Quando, em 1985, decidiu trocar uma formação em Engenharia Agrícola pelo então recém-criado Curso Superior de Enologia, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, António Graça estava a responder a um impulso natural, pois o vinho e toda a sua envolvente cultural e histórica sempre ocuparam um lugar de destaque numa família em que diversas pessoas, incluindo o seu Pai, trabalharam no sector do Vinho do Porto. Concluído o Curso Superior de Enologia com um estágio no laboratório enológico de Michel Rolland, onde assumiu a gestão da então nova adega Chateau Le Bon Pasteur, propriedade da família Roland em Pomerol, António Graça ingressou, em 1987, na Ferreira, na equipa de enologia de Fernando Nicolau de Almeida, logo após a aquisição da Empresa pela Sogrape. Desde então tem-se dividido entre a direcção enológica na produção de algumas marcas de sucesso, caso de Callabriga, esta exclusivamente para exportação, e as actividades mais viradas para a pesquisa científica, pelas quais revela uma especial apetência, sendo desde 2003 o responsável máximo pelo Departamento de Investigação e Desenvolvimento da Sogrape Vinhos - uma estrutura que ajudou a criar e que, nas suas próprias palavras, visa “obter vantagens competitivas pela transformação do conhecimento derivado da I&D em inovações bem sucedidas, sejam produtos, processos, organizações ou marketing que gerem valor para a empresa”. Esta actividade de investigador de António Graça estende-se à participação, em representação da Sogrape Vinhos, na Direcção da Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), um cluster apoiado pelo Estado que desenvolve uma aposta na investigação e inovação com projectos num valor total de €5 milhões, bem como na Direcção da Associação Portuguesa para a Diversidade da Videira (PORVID), entidade responsável pela gestão, em Pegões, de um pólo experimental para a preservação da variabilidade da videira. Todo este empenho nas áreas da investigação e inovação não fez esmorecer a sua paixão e talento de enólogo, continuando a coleccionar distinções com o “seu” Callabriga, de que é exemplo a nomeação, em 2010, para o prémio de Melhor Enólogo do Ano, na categoria de vinhos tintos, no prestigiado International Wine Challenge. Consumidor de livros e de música, António Graça é um estudioso das áreas que versam as relações humanas (Psicologia, Sociologia e História) e um amante das telecomunicações (é rádio-amador). Em termos profissionais, confessa a ambição de poder vir a adicionar o seu “grãozinho de areia” ao fabuloso legado histórico da humanidade no seu relacionamento com o vinho.http://www.sograpevinhos.eu/blog/2011/12/02/o-processo-de-vinificacao-do-vinho-tinto/
Acerca de Miguel Pessanha
Quando questionado sobre qual será o seu vinho favorito dentro da gama Mateus Rosé, Miguel Pessanha tem dificuldade em decidir-se por algum em particular: “Todos têm os seus momentos, sabores e aromas. E todos partilham a grande paixão que lhes dedico em cada colheita!”, sustenta.Nascido no Porto, em 1962, o entusiasmo de Miguel pela enologia remonta à infância. Habituado a passar fins-de-semana e férias nas quintas vinícolas da família, quando chegou a altura de escolher uma carreira tinha duas opções em mente: Medicina ou Enologia. Tendo escolhido a segunda, o futuro enólogo partiu para Bordéus, em França, onde completou os estudos com duas licenciaturas e um mestrado. Uma das suas outras grandes paixões é o mar e a prática da vela de competição, com várias participações em campeonatos europeus e mundiais.
A trabalhar para a Sogrape Vinhos desde 1988, Miguel Pessanha começou por colaborar activamente no processo de diversificação de toda a oferta de vinhos da Empresa, na altura muito centrada no Mateus Rosé, tendo em 1999 assumido, precisamente, a Direcção de Enologia da gama Mateus e dos vinhos da Herdade do Peso, no Alentejo. Uns anos mais tarde, em 2007, assumiu a coordenação das equipas de enologia da empresa, fruto da sua capacidade de organização e liderança.
Se em tempos a sua principal missão foi renovar a força do mítico Mateus Rosé e manter consistente o seu perfil, hoje o papel de Miguel Pessanha no desenvolvimento de uma gama de vinhos Mateus Rosé é ainda mais desafiante: criar cinco alternativas diferentes, com origens e estilos também distintos, que são o resultado de anos de experiência transformados em vinhos de grande qualidade e sabor.
Desafiante é também o objectivo de elevar os níveis de prestígio e reconhecimento da oferta da Sogrape Vinhos no Alentejo para os patamares superiores atingidos noutras regiões, sendo notória a excelência do seu trabalho no constante reforço da qualidade das criações da Herdade do Peso.
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